segunda-feira, 9 de maio de 2011

O Lixo. Seus danos e suas soluções.

Nossas ações de hoje definirão o cenário ambiental que nossos filhos, netos e bisnetos encontrarão daqui a alguns anos. Se nos tornarmos consumidores conscientes e reduzirmos nossa produção de resíduos, certamente estaremos colaborando para um cenário ambiental mais equilibrado e sadio. Para reduzir a produção de resíduos é preciso, inicialmente, ter clara compreenção de como lidamos com nossas necessidades de consumo, de onde elas vêm e por que alguns valores estão invertidos. Nossas necessidades de consumo estão diretamente ligadas a nossos desejos. À medida que são atendidos, temos mais e mais desejos provocados pela necessidade de nos sentirmos integrados à sociedade de consumo, e o que consumimos passa a ser uma forma de nos relacionarmos, de nos comunicarmos, de demonstrar como nos sentimos. Passamos a consumir por emoção.

No Brasil, a quantidade diária de residuos coletados é de 203,413 mil toneladas. Desde total, 167,215 mil toneladas são destinadas em lixões a céu aberto.

Conhecendo o que acontece com nossos resíduos, tornamo-nos conscientes do grande desafio que temos pela frente. Uma das alternativas é diminuir o consumo para reduzir a produção de rezíduos.

A maior parte do lixo urbano é produzida nos domicílios. Rico em matéria orgânica e produtos recicláveis, esse lixo possui quatro alternativas de tratamento, são elas:

Aterro Sanitário: Não é, de fato, um processo de tratamento do lixo, mas uma maneira de acondicioná-lo no solo, em camadas sucessivas de espessura predeterminada, depois cobertas por uma camada de solo argiloso, para posterior compactação.

Ecologicamente, não é a melhor solução, por não realizar a desejada reciclagem de lixo. Mas tem a vantagem de ser uma alternativa econômica, em termos de custo de transporte e mecanização do processo.

Incineração: O lixo é queimado em câmaras especiais, sofrendo uma redução de 85% a 95% do seu volume. Os cuidados de pré-secagem e filtragem dos gases produzidospara evitar a poluição atmosférica quase dobram os custos, em relação aos da compostagem.

Compostagem: Exige a separação prévia dos elementos não orgânicos (vidros, metais, plásticos); a parte orgânica do lixo é, então, submetida a um tratamento biológico do qual resulta o composto, material rico em nutrientes, de aspecto turfoso e escuro, semelhante à te ra vegetal, muito útil para a fertilização do solo. Quando mal operada, produz mau cheiro, o que inviabiliza sua instalação em áreas residenciais.



Reciclagem: Pressupõe a coleta seletiva, é a melhor solução para o problema do lixo. Seu custo é baixo, mas seu êxito depende de uma campanha educativa que oriente os cidadãos a separarem as várias frações do lixo, que são: Lixo orgânico, papel, vidros, plásticos e metais.



Devemos reduzir a produção de rezíduos:

Em casa:


- Optar por produtos a granel e alimentos frescos, evitando embalagens desnecessárias;


- Verificar o uso excessivo de papel higiênico ou guardanapos;


- Substituir os guardanapos de papel pelos de pano;


- Produtos de embalagens recicláveis;


- Produtos de embalagens retornáveis;



- Procure levar carrinho, daqueles utilizados para ir à feira e sacolas de pano


Na escola:

- Substituir papéis por lousa ou quadro negro;

- Cartuchos de impressora recarregáveis;


- Ultilizar versos de folhas


Pelos alunos: Amanda Ramos; Caroline Cardoso e João Vitor Oliveira

Um comentário:

  1. É isso mesmo, o excesso de consumo de produtos industrializados aumentou a poluição dos solos e das águas e piorou as condições de saúde da população em todo o mundo. Além de ser um problema ambiental, o lixo se tornou um problema de saúde pública. Nos deparamos também com o fator sócio-econômico onde centenas de pessoas em péssimas condições de higiene e segurança vivem de revirar depósitos de lixo em busca de sua sobrevivência. Mudar esse cenário envolve a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem. Ainda há muito a ser feito!!!
    Parabéns pelo trabalho...

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